Dia 17 de novembro é o Dia Mundial da Prematuridade, uma data para lembrar e reforçar os cuidados na gestação para se evitar o parto prematuro, que acontece quando o bebê nasce com menos de 37 semanas de gestação, normalmente relacionado a uma doença infecciosa que pode ser facilmente diagnosticada caso a rotina de exames pré-natal seja feita corretamente.
Estes bebês necessitam de mais cuidados especiais em UTI neonatal, com riscos de complicações e de desenvolverem sequelas graves, o que gera sofrimento para o bebê e para os familiares.
No Brasil nascem quase 300 mil prematuros por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o que torna o país o 10º no ranking mundial de prematuridade. De acordo com o Ministério da Saúde, a prematuridade é a principal causa de morte no primeiro mês de vida, cerca de 70% dos óbitos de crianças ocorrem nos primeiros 28 dias após o nascimento.
A prematuridade gera também altos custos para hospitais que precisam estar cada vez mais preparados com leitos de UTI e profissionais capacitados para atender os bebês de alto risco.
Mas qual maior causa de prematuridade?
Uma das maiores causas evitáveis de prematuridades são as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). As principais envolvidas em parto prematuro são:
- Sífilis, Gonorreia, Glamidíase, Tricomoníase e infecção pelo Papilomavírus humano também conhecido como HPV.
Outras infecções importantes são:
- A toxoplasmose e a infecção perinatal pelo Streptococcus agalactiae.
Segundo dados oficiais do Ministério da Saúde, acredita-se que 1,6% das mulheres que dão a luz por ano, sejam portadoras de sífilis no momento do parto. A Organização Mundial de Saúde estima que a taxa de transmissão vertical seja de 25%, o que comprova que a sífilis na gestação é um dos grandes desafios da saúde pública atual.
Como pode ser evitada?
Uma forma de evitar o parto prematuro é investir em exames pré-natais . Com o diagnóstico precoce e o tratamento correto é possível prevenir tanto o parto prematuro quanto malformações congênitas, infecções em neonatos, sequelas graves em recém-nascidos e consequentemente reduzir a taxa de mortalidade por essas causas.
Com o diagnóstico molecular é possível identificar precisamente mesmo os casos assintomáticos e tratar adequadamente a gestante, isso é fundamental para que o parto ocorra no momento certo e com mãe e bebês saudáveis.
Exames de biologia molecular vem sendo utilizados na rotina pré-natal para esta identificação, e se mostram altamente eficazes. Com apenas uma coleta de amostra da paciente é possível verificar mais de 10 tipos de vírus, protozoários ou bactérias que causam infecções sexualmente transmissíveis.
Talk Show sobre prematuridade
A Mobius Life Science, empresa especialista em tecnologia para diagnóstico molecular, disponibiliza gratuitamente em seu canal no Youtube um bate-papo sobre prematuridade com a Dra. Carlina Curci, ginecologista, obstetra e especialista em fertilização in vitro e partos de alto risco, com grande experiência e vivência nos desafios que a prematuridade traz a saúde do bebê e da família.
Confira: