Hepatite misteriosa: adenovírus pode estar relacionado ao aumento de casos

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Diversos países têm enfrentado surtos de hepatite de origem desconhecida. O cenário que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar o risco global da doença como moderado, o que requer uma atenção especial às notificações. Entre as possíveis causas da doença, está do adenovírus. Ele possui 51 subtipos, que estão divididos em sete subgrupos, e podem causar infecções em humanos. O diagnóstico molecular rápido e preciso oferecido pela Mobius é fundamental para reduzir as chances de evolução para quadros graves, onde é necessário internamento e tratamento específico, incluindo cuidados intensivos e ventilação assistida.

A principal característica da hepatite é a inflamação no fígado, que pode ser desencadeada por vírus, ingestão incorreta de medicamentos, uso excessivo de álcool e outras drogas. Há também quadros que são desenvolvidos por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. As hepatites virais são ocasionadas por vírus que são classificados pelas letras A, B, C, D (Delta) e E. No Brasil, a maioria das mortes por hepatites virais são decorrentes da Hepatite C, seguido da Hepatite B e A.

Mas, o que vem preocupando especialistas não são essas hepatites já “conhecidas”. A hepatite de origem desconhecida em crianças já soma 18 casos em todo o mundo, segundo dados da OMS divulgados em 22 de junho de 2022. A entidade também informou que os casos já passam de 920 e foram registrados em 33 países.

Um estudo realizado pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças observou a possibilidade de relação entre os casos recentes de hepatite misteriosa e as infecções ocasionadas pelo adenovírus 41. De acordo com os pesquisadores, o adenovírus foi encontrado em 72% dos casos registrados no Reino Unido e em mais de 50% dos notificados nos Estados Unidos.

E qual a relação do adenovírus com a hepatite misteriosa?

Uma das características do adenovírus são os sintomas respiratórios, além de diarreia e vômito. A transmissão acontece, na maioria dos casos, através de contato pessoal e gotículas de saliva.

Embora esse tipo de infecção tenha uma duração limitada e, geralmente, não evolui para quadros mais graves, os cientistas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos analisaram o cenário que se formou devido ao isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19. O período de quarentena fez com que a exposição das crianças aos adenovírus em geral diminuísse, o que tornou este público mais vulneráveis à nova variante.

De acordo com a OMS, o adenovírus foi identificado em cerca de 75 casos ligados à hepatite misteriosa. Em 18 deles, os testes moleculares identificaram a presença do adenovírus 41. Também foi detectada a presença do SARS-CoV-2 em 20 casos analisados. Além disso, as pesquisas mostraram que em 19 casos houve uma coinfecção por SARS-CoV-2 e adenovírus. Já os vírus comuns, que causam as hepatites A, B, C, D e E não foram encontrados em nenhum desses casos.

A OMS também destacou que já foram registrados casos raros de infecção por adenovírus que desencadearam hepatite, porém, apenas em crianças imunocomprometidas. Já os novos casos registrados em 2022 têm acometido crianças saudáveis.

Solução da Mobius

A Mobius conta com o Kit XGEN Master ADV, que é um teste quantitativo que permite a amplificação e quantificação do DNA, através de PCR em Tempo Real, da região hexon do gene de Adenovírus em amostras de sangue total, plasma, swab ou lavado nasal. Com diagnóstico de alta sensibilidade e especificidade, é possível receber o resultado do exame em poucas horas, dando mais celeridade à rotina de consultas médicas.

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