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Saúde da Mulher: seu melhor presente para esse dia

08/03/2019
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No Dia Internacional da Mulher é comum as mulheres receberem homenagens, flores, cartões e etc. Mas, talvez o melhor presente para elas seja proporcionar a saúde da mulher.

Veja algumas doenças que você pode começar hoje mesmo a prevenir para ganhar uma vida mais saudável.

Câncer de colo de útero e HPV

Pela correria do dia a dia, muitas deixam de lado os exames preventivos que podem salvar a própria vida. Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), 52% das brasileiras não realizam o Papanicolau – exame ginecológico que detecta o câncer do colo de útero, sendo este o terceiro tipo de tumor que mais atinge a população feminina no Brasil.

Uma das principais causas do câncer de colo de útero é o HPV, doença sexualmente transmissível que pode ser evitada com o uso de preservativos. Segundo dados do Ministério da Saúde, 54,6% da população brasileira com idade entre 16 e 25 anos possuem HPV sendo 38,4% desses com alto risco para o desenvolvimento de câncer. No Brasil, são 40 mil novos casos de câncer cervical por ano.

Sobre HPV

O HPV é considerado a infecção sexualmente transmissível (IST) mais comum nos dias de hoje. Atualmente, são conhecidos mais de 100 tipos de HPV, destes, 45 infectam os órgãos genitais feminino e masculino.

O vírus pode se instalar, principalmente, na pele, nas mucosas e na conjuntiva (laringe, seios paranasais, esôfago, mucosa traqueobrônquica, uretra e trato anogenital) podendo causar diversos tipos de lesões como verruga comum, verruga genital ou condiloma.

Essa doença tornou-se uma importante questão de saúde pública. Por isso, é importante que o quanto antes medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento adequado sejam adotados. Os métodos moleculares são ferramentas de apoio altamente recomendadas para o diagnóstico dessa infecção, pois é mais rápido e assertivo. Saiba mais sobre os métodos moleculares para detecção do HPV:

Kit Multiplex para detecção de ISTs

Câncer de pele

Se você é o tipo de mulher que adora tomar sol no verão o dia todo para acelerar o bronzeado, deve ficar atenta aos cuidados de sua pele.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) o câncer de pele não melanoma é o tipo mais frequente no Brasil. São mais de 165 mil novos casos a cada ano, atingindo mais de 80 mil mulheres.

Estão mais propensos a esta doença pessoas que tem exposição prolongada e repetida ao sol, quem tem pele e olhos claros, ou histórico familiar ou pessoal relacionado ao câncer de pele.

Para prevenir, o INCA sugere os seguintes cuidados:

  • Evitar exposição prolongada ao sol entre 10 e 16h.
  • Procurar lugares com sombra.
  • Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas.
  • Antes de se expor ao sol, aplicar na pele protetor solar com fator de proteção, no mínimo, 15.
  • Usar filtro solar próprio para os lábios.

Câncer de mama

Outro câncer muito comum entre as mulheres é o de mama, o segundo mais frequente entre as mulheres no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não melanoma (citado acima). Segundo o INCA, em 2018 foram 59 mil novos casos deste câncer no Brasil, sendo apenas 1% em homens.

O câncer de mama pode ser desencadeado por diversos fatores. Um dos mais importantes é a idade, quatro a cada cinco casos acontecem em mulheres acima de 50 anos. Outros fatores de risco são: obesidade e sobrepeso pós a menopausa, histórico familiar de câncer de mama, uso de contraceptivos hormonais, não ter tido filhos ou primeira gravidez após os 30 anos.

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:

  • Praticar atividade física;
  • Alimentar-se de forma saudável;
  • Manter o peso corporal adequado;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Amamentar;
  • Evitar uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal.

Infecção urinária

Outra queixa comum feminina nos consultórios são as infecções urinárias, que atingem 50 vezes mais mulheres do que homens. Isso se deve principalmente à anatomia feminina: uretra mais curta e mais próxima do ânus.

Causadas principalmente pela Escherichia coli, bactéria presente no intestino e importante para a digestão, as infecções são classificadas como uretrites (quando acometem a uretra), cistites (bexiga) e pielonefrite (rins).

As principais queixas são: urinar em pequena quantidade em várias vezes (polaciúria) e ardência ao urinar (disúria). Sensação de peso ou dor pélvica, urina turva ou escura e presença de sangue na urina também são sintomas indicativos de uma infecção.

Alguns hábitos têm sido associados à prevenção de infecções urinárias:

  • Ingerir muita água, pois colabora com a eliminação de bactérias da bexiga;
  • Urinar com frequência. Segurar a urina aumenta o risco de proliferação de bactérias. Urinar após uma relação sexual também favorece a eliminação de bactérias que possivelmente tenham entrado no trato urinário durante o coito;
  • Caprichar na higiene mantendo a região genital sempre limpa. Após a evacuação, passar o papel higiênico de frente para trás e lavar a região com água e sabão;
  • Tratar a prisão de ventre, pois também auxilia na proliferação de bactérias;
  • Evitar roupas muito apertadas e cuidar da higiene das roupas íntimas;
  • Trocar absorventes internos e externos com frequência de duas a três horas, no máximo.

Diagnóstico e tratamento

Embora o exame de cultura de urina (urocultura) seja o padrão para o diagnóstico da infecção urinária, atualmente cresce o uso das técnicas de biologia molecular como uma opção para resultados mais rápidos e minuciosos para casos de infecções. O diagnóstico preciso da infecção e o tratamento correto são fundamentais, uma vez que as infecções urinárias podem evoluir para quadros graves como infecção renal (pielonefrite), sepse (infecção generalizada) e até mesmo danos permanentes nos rins. Em gestantes, aumenta as chances de parto prematuro ou bebê com peso abaixo do normal e óbito fetal.

Baseados na tecnologia de PCR (reação em cadeia da Polimerase) em tempo real, exames moleculares detectam diferentes patógenos causadores de uretrites e infecções sexualmente transmissíveis (IST). “O teste molecular oferece, em poucas horas, resultado preciso sobre as bactérias presentes na amostra. Desta forma, o médico pode prescrever o antibiótico específico para o patógeno identificado, evitando possíveis readequações no tratamento”, explica o responsável pelo laboratório da Mobius Life Science, Lucas França.

Continue tendo motivos para comemorar neste e nos próximos Dia das Mulheres, com muita informação e cuidados para sua saúde.

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