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Fevereiro laranja: a importância de combater a leucemia

09/02/2023
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O diagnóstico e o combate da leucemia são pautas urgentes de saúde. Por isso, o Fevereiro Laranja foi criado com o objetivo de aumentar a conscientização de todos sobre a importância de prevenir este tipo de câncer no sangue. Os exames moleculares, além de contribuírem com o monitoramento da doença, auxiliam os médicos na condução dos pacientes ao tratamento adequado e eficaz. Isso faz com que as chances de cura aumentem significativamente.

A Leucemia é um tipo de câncer que atinge diretamente os glóbulos brancos do sangue. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), até 2025 são esperados 704 mil casos de câncer, por ano, no Brasil. As regiões Sul e Sudeste ganham mais destaque, concentrando cerca de 70% da incidência. Ou seja, é fundamental conhecer a doença e seus sintomas.

A leucemia não tem causas plenamente conhecidas. Porém, existem fatores de risco associados ao quadro, como exposição à radiação ionizante e a produtos químicos diversos durante a gestação ou fase inicial da infância, além de algumas síndromes e doenças hereditárias. Esses fatores podem causar algumas mutações genéticas e tornar as células normais da medula em células leucêmicas.

A formação do gene BCR-ABL no chamado cromossomo Philadelphia é uma das mutações relacionadas à leucemia. Conheça um pouco mais sobre ela.

O gene BCR-ABL e a leucemia

O cromossomo Philadelphia é uma alteração cromossômica que resulta de uma translocação recíproca de material genético entre os genes ABL no cromossomo 9 e o BCR no cromossomo 22, formando o gene quimérico BCR/ABL. Esta alteração aparece em cerca de 25% dos pacientes com Leucemia Linfoide Aguda (LLA), e em cerca de 95% dos pacientes com Leucemia Mieloide Crônica (LMC), sendo assim relacionado diretamente com a LMC.

A variante p190 está normalmente associada às formas agudas da leucemia, como a LLA. Já a variante p210 está associada às fases crônicas de leucemia, como a LMC.

Dessa forma, a análise molecular é indicada para o diagnóstico inicial e para o monitoramento da Doença Residual Mínima, a qual define a porcentagem de células neoplásicas que estão presentes no organismo afetado durante as diferentes fases do tratamento.

Sinais e sintomas da doença

Antes de tudo, é importante entender o que são sinais e o que são sintomas. O sinal é uma alteração que o médico observa em exames do paciente ou em testes laboratoriais. Já o sintoma é quando o paciente vê ou sente algo de diferente.

O principal ponto a destacar é que a leucemia diminui a quantidade de células sanguíneas saudáveis como um todo. Essa redução dos glóbulos vermelhos causa anemia, cujos sintomas incluem palidez, fadiga, falta de ar, palpitação, dor de cabeça, entre outros. Já a diminuição dos glóbulos brancos provoca a baixa imunidade, deixando o organismo mais suscetível a infecções. A diminuição das plaquetas ocasiona sangramentos, manchas roxas ou pontos roxos pela pele.

Além destes sintomas, o paciente pode apresentar gânglios linfáticos inchados, principalmente na região do pescoço e axilas, febre ou suores noturnos, perda de peso sem motivo aparente, desconforto abdominal, dores nos ossos e articulações.

Já nos casos em que a doença atinge o Sistema Nervoso Central (SNC), podem surgir dores de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação.

Diagnóstico molecular auxilia no monitoramento da leucemia

A Mobius conta com um kit molecular específico em seu catálogo para o diagnóstico do gene BRC-ABL em casos de Leucemia Linfoide Aguda (LLA) e Leucemia Mieloide Crônica (LMC), auxiliando no acompanhamento do desenvolvimento das células leucêmicas na medula.

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