Este ano, um vírus em especial tem alarmado a população, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR ou RSV). As crianças são as mais propensas a manifestar a infecção, pois ainda não tem seu sistema imunológico desenvolvido.
As infecções respiratórias podem ocorrer em qualquer período do ano, mas no início do outono e inverno, com a baixa das temperaturas, tornam-se mais frequentes.
Essa época costuma registrar um aumento nesse tipo de caso em hospitais e emergências. De acordo com a OMS, cerca de 5 a 10% dos adultos e 20 a 30% das crianças são atingidas, resultando em cerca de 3 a 5 milhões de casos de doenças graves.
A principal causa de infecções do trato respiratório são os vírus (cerca de 90% dos casos), mas também podem ser causadas por bactérias. A síndrome clínica mais frequente é o resfriado comum, porém em crianças pequenas, principalmente até os dois anos, idosos, imunocomprometidos e pacientes com doenças respiratórias crônicas a infecção pode levar a graves complicações.
O vírus representa 33,8 milhões de novos casos anuais de infecção em crianças menores de 5 anos de idade no mundo todo. São aproximadamente 3,4 milhões de hospitalizações e de 66 a 200 mil óbitos.
Bebês de até 6 meses, principalmente os que nasceram prematuros, têm maior risco de apresentar problemas mais graves, evoluindo para um quadro de pneumonia ou bronquiolite (infecção que causa acúmulo de muco nos brônquios, pequenos tubos respiratórios dos pulmões). Também precisam de atenção especial, crianças que apresentam problemas cardíacos e portadoras de doença pulmonar crônica. Nos casos mais preocupantes, além de precisar de encaminhamento para uma UTI, podem ter um desfecho fatal.
Desde o início de março os hospitais registraram o aumento da incidência do VSR nas emergências pediátricas, em 2017 com mais casos que no ano anterior e também com grau de agressividade maior, exigindo internação e equipamentos de oxigênio. Como é um vírus sazonal, a maior parte dos casos acontece de março a setembro, por isso é muito importante ficar atento.
O VSR, assim como outros vírus respiratórios, é comum e muito contagioso. Se propaga através de gotículas contendo o vírus quando alguém tosse ou espirra, secreções nasais e se espalha em objetos, roupas e mãos, facilitando o contágio de um indivíduo para outro.
Os sintomas iniciais são muito parecidos com um resfriado comum: tosse, dificuldade de respirar, coriza, febre. O chiado no peito e a dificuldade em respirar são os sintomas mais característicos.
Como a apresentação do VSR é muito parecida com outros vírus respiratórios é muito importante realizar o diagnóstico por meio dos exames laboratoriais. Isso possibilita realizar a diferenciação desses vírus, direcionando o paciente para um tratamento adequado.
Uma das tecnologias mais modernas e sensíveis para detecção do VSR é através da biologia molecular. Alguns testes permitem realizar o diagnóstico de até 21 tipos diferentes de vírus respiratórios de uma única vez, auxiliando com precisão o diagnóstico médico.
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A principal forma de prevenir a infecção e transmissão do VSR é através de cuidados básicos, como: