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Câncer de mama: como prevenir o câncer que mais mata mulheres?

O câncer de mama é o câncer mais comum dentre as mulheres de todo o mundo, de acordo com estatísticas mundiais do Globocan 2020. Pode também afetar homens, porém, representam apenas 1% dos casos da doença. De acordo com o INCA, para 2021 foram estimados 66.280 novos casos da doença no Brasil.

Assim como outros cânceres, é causado pelo crescimento desordenado de células anormais, formando um tumor. No caso das mamas, as células dos lóbulos e dos ductos mamários costumam ser as mais afetadas.

Outubro rosa e o câncer de mama

Outubro rosa é uma campanha de conscientização para alertar as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, e desde 2011 também do câncer de colo de útero.

O movimento teve início em 1990, com a primeira Corrida pela Cura, em Nova Iorque. Contudo, no Brasil as campanhas tiveram início em 2002, e instituídas por lei federal em 2018.  A cor rosa é usada como motivadora da campanha durante todo o mês.

O diagnóstico precoce do câncer de mama

Diagnosticar precocemente uma doença é identificá-la logo de início, o mais cedo possível. Com isso, além da maior chance de cura, o tratamento tende a ser menos agressivo. O diagnóstico precoce é responsável por 95% de chance de cura nos casos de câncer de mama.

Para possibilitar o diagnóstico precoce, é indicada a realização de consultas regulares ao ginecologista e mamografias de rastreamento conforme orientação médica. As mamografias são feitas através do mamógrafo, aparelho capaz de identificar sinais de alteração nas mamas antes do surgimento de sintomas, e são indicadas anualmente para mulheres a partir dos 50 anos. Para mulheres com o risco aumentado, como com histórico da doença na família, e após os 70 anos, a frequência dos exames é diferenciada, variando de acordo com orientação médica.

É recomendado também, para mulheres de todas as idades, o autoexame. O autoexame deve ser realizado mensalmente após a menstruação, e quando há a aparição de sintomas, estes podem ser identificados.

Ter os sintomas não significa estar com a doença, e sim que a visita ao médico é necessária.

Como é feito o diagnóstico?

Primordialmente, o médico deve realizar exame físico, levantar o histórico familiar do paciente, e uma série de exames podem ser pedidos para maiores investigações no diagnóstico da doença. Alguns deles são: mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética. Porém, a confirmação do diagnóstico só é feita após a realização de biópsia.

Caso confirmado o diagnóstico, exames adicionais ainda são feitos para que o tratamento ideal seja recomendado para cada caso.

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Tratamento do câncer de mama

A princípio, o tratamento do câncer de mama depende muito do tipo do tumor e do estágio em que a doença se encontra (estadiamento). Quando a doença é descoberta em fases iniciais existem maiores chances de cura. Quando a doença já está em metástase, isto é, quando já se espalhou para outros órgãos, o tratamento visa prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Estádios I e II

Pacientes que tem tumor de até 5cm se enquadram nestes estádios. É comumente recomendada a cirurgia conservadora (retirada apenas do tumor), mastectomia (retirada da mama) parcial ou total (pode haver reconstrução mamária), e radioterapia para algumas situações.

A medição dos receptores de hormônios do tumor é essencial para avaliar uma possível terapia hormonal.

Em alguns casos a terapia sistêmica, como a quimioterapia é indicada, como para diminuição do tamanho do tumor antes da realização da cirurgia.

Estádio III

Pacientes que possuem tumor medindo acima de 5cm, porém ainda localizados, se enquadram neste estádio. Geralmente a terapia recomendada é quimioterapia, seguida de cirurgia e radioterapia.

Estádio IV

Pacientes que estão em fase de metástase se encontram neste estádio. Para o tratamento deste paciente o médico deve recomendar terapias que aumentem a sobrevida, levando em consideração os efeitos colaterais da medicação, para manter a melhor qualidade de vida possível.

Fontes:

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