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Diante da falta de antibióticos, diagnóstico molecular ajuda a direcionar ao melhor tratamento das doenças respiratórias

O aumento nos casos de doenças respiratórias nos primeiros meses de 2022, sobretudo entre as crianças, refletiu diretamente no abastecimento de antibióticos das farmácias de todo o Brasil. Realidade que também é enfrentada por hospitais públicos e privados. As unidades de saúde relatam a falta de medicamentos para tratar diversas doenças. Neste cenário, as tecnologias em diagnóstico molecular podem ajudar a driblar essa crise de desabastecimento.

Com as constantes mudanças de temperatura e a predominância do tempo frio, tem sido comum notar um aumento na buscar por atendimentos médicos a fim de solucionar quadros respiratórios. O resultado é um maior número de pessoas em busca de remédios. Desde fevereiro, os medicamentos mais básicos, como o antitérmico Dipirona ou o antibiótico Amoxilina, por exemplo, além dos de alto custo para o tratamento de doenças como lúpus, Guillain-Barré e Crohn, também estão em falta.

Uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, em maio deste ano, mostra que 55% dos hospitais brasileiros estão tendo problemas com o recebimento de medicamentos, um cenário também agravado pelo aumento dos preços. Só em São Paulo, são cerca de 40 substâncias que não estão disponíveis nas unidades de saúde. Distrito Federal, Tocantins, Sergipe, Espírito Santo, Belo Horizonte e Paraná, entre outros, são estados que já relataram a ocorrência do problema.

Entre as consequências deste cenário, está o fato de que, em alguns casos, o médico acaba prescrevendo ao paciente outro medicamento na tentativa de continuar o tratamento. Porém, isso implica no risco de a medicação gerar resistência por parte dos microrganismos que atuam no corpo humano, ou mesmo a ineficácia do tratamento. O coordenador da Mobius Life, Juliano Bison, explica este processo e destaca que as dificuldades causadas pelo desabastecimento atingem todos os departamentos dos hospitais, causando expressivo incremento nos custos em tratamentos inespecíficos

“O antibiótico alternativo não necessariamente será o ideal para combater uma infecção, seja por efeitos colaterais que ele pode gerar, ou pelos efeitos mais potentes do que aquela infecção precisaria. (…) Quanto maior o tempo de permanência dos pacientes internados e menor a quantidade de pacientes atendidos, maior é a dificuldade para a condução de uma gestão técnica e financeira eficiente por parte dos médicos e dos hospitais”.

 

Como o diagnóstico molecular da Mobius pode contribuir para driblar crise de abastecimento

As tecnologias de diagnóstico molecular são fundamentais para auxiliar no direcionamento do tratamento, identificando quais pacientes estão portando infecções e qual o tipo, consequentemente, evitando tratamentos desnecessários, ainda mais no cenário de escassez atual. Através da ampla utilização da metodologia de PCR na gestão da Covid-19, por exemplo, algumas instituições têm utilizado essa tecnologia atualmente.

Para otimizar a rotina das unidades de saúde e para que os pacientes tenham maior conforto no atendimento, a Mobius conta com duas soluções bastante estratégicas na gestão de pacientes com quadros respiratórios.

O Kit Multi Sepse Flow Chip é capaz de identificar a presença de mais de 40 bactérias e fungos e 20 genes resistentes. Com isso, é possível realizar o tratamento específico rapidamente, melhorando as chances de recuperação do paciente. O tratamento correto previne casos de reação adversa causada por medicação empírica ineficaz e evita o desenvolvimento de mecanismo de resistência aos antimicrobianos.

Já o Painel Multiplex PR24 Flow Chip identifica 24 patógenos causadores das doenças respiratórias, em sua maioria vírus, incluindo o SARS-Cov-2, em até 6h. Com isso, é possível identificar qual o microrganismo presente no quadro respiratório do paciente. Dessa forma, um rápido e correto tratamento passa a ser viabilizado.

Com essas tecnologias, é possível beneficiar tanto o paciente, que iniciará um tratamento com a certeza que foi diagnosticado corretamente, quanto os médicos, que terão mais segurança na prescrição de medicamentos e procedimentos. Benefícios que também são sentidos pelos gestores hospitalares, que terão mais eficiência no atendimento e alocação dos recursos.

 

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