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O Brasil é o país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo, com 13,1% do total, de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) no último levantamento de 2019.

A mamoplastia de aumento, conhecida popularmente como a colocação da prótese de silicone nos seios, continuou sendo a cirurgia mais procurada, representando 15,8% do total. Em seguida, estão a lipoaspiração, cirurgia das pálpebras, abdominoplastia e rinoplastia.

Aumento de mamoplastias e preocupações

Como qualquer procedimento, a mamoplastia pode apresentar riscos de complicações. Por exemplo, um estudo publicado na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, realizado com 3 mil mulheres, mostrou que em cerca de 4,6% das cirurgias existem complicações, sendo hematomas (1,5%), contraturas capsulares (0,5%) e infecções (1,1%).

Tipos de infecções na mamoplastia

A infecção pós-operatória é uma complicação pouco comum no implante de prótese mamária. Sobretudo, ocorre em cerca de 2% nos casos estéticos e até 20% nas cirurgias reconstrutivas. Em boa parte dos casos, cerca de dois terços, a infecção ocorre até 12 meses do pós-operatório.

Apesar de incomum, esta infecção é a complicação mais temida e que inclusive pode levar ao óbito. Entre esses casos, a grande maioria das infecções são causada por bactérias como o Staphylococcus aureus Staphylococcus epidermidis.

Como procedimento padrão, os cirurgiões indicam o uso de antibióticos logo após a cirurgia, o que pode levar a outros problemas: “A antibioticoterapia profilática e terapêutica é muitas vezes usada de forma equivocada pelo cirurgião para prevenir a infecção, trazendo prejuízos ao paciente e contribuindo para a seleção de bactérias resistentes aos antibióticos”, explica Dr Gonçalves Aparecido Dias em seu artigo publicado na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica.

Em conclusão, Dias defende que o risco de infecção em cirurgias estéticas é superestimado, pois estão levando ao uso excessivo de antibióticos.

Solução: exames laboratoriais no pós-operatório

Antes de receitar medicamento sem haver infecção, o ideal é que o cirurgião solicite exames laboratoriais para observar se houve contaminação pós-operatória.

A princípio, os exames mais comuns são o antibiograma ou o teste molecular.

O teste molecular, também conhecido como PCR, é um método que analisa na amostra do paciente se há material genético de vírus ou bactéria. Por isso, é um exame bastante específico e eficaz. A metodologia de PCR foi amplamente utilizada durante a pandemia da Covid-19.

Sobretudo, a Mobius Life Science, empresa brasileira que fabrica e comercializa kits de diagnóstico molecular, tem em seu portfólio um teste que faz a identificação simultânea de 36 patógenos e 20 genes de resistência, entre eles, os que mais causam infecções após mamoplastias.

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