Embora um pouco esquecida nas pautas de discussão da saúde, o sarampo é uma das doenças infecciosas mais graves do mundo, que pode levar à morte. Transmitida por um vírus de RNA, que pertence à família Paramyxoviridae e é membro do subgrupo Morbillivirus, ela pode infectar adultos ou crianças, sendo a maior prevalência na fase infantil. A principal forma de frear os surtos de casos é intensificando as campanhas de vacinação.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, somente em 2020, mais de 22 milhões de crianças não tomaram a primeira dose da vacina contra o sarampo, três milhões a mais do que em 2019. Foi o maior aumento em vinte anos, representando condições perigosas para a ocorrência de surtos.
É importante lembrar que o sarampo é extremamente contagioso, sendo que uma pessoa infectada pode contaminar 90% das pessoas não imunes que estejam próximas.
O sarampo pode deixar sequelas para toda a vida e até levar ao óbito. As principais complicações podem ser pneumonia, infecções cerebrais (encefalite) e, em grávidas, o parto prematuro. Em crianças de até 5 anos ou pacientes imunodeficientes a condição pode ser fatal, representando 5% a 20% de mortes devido à evolução do quadro.
No Brasil, o Ministério da Saúde tem discutido ações para combater o sarampo em 2022, em conjunto com as vigilâncias Epidemiológica, Laboratorial e de Imunização. Segundo a pasta, a ideia é a “elaboração e realização de campanhas de vacinação; elaboração de boletins epidemiológicos pelos estados; fortalecimento das ações nas fronteiras; trabalhar a sensibilização de setores diversos; e fortalecimento do sistema de informação on-line que permita detecção de casos e realização de análises oportunas”.
Como o diagnóstico molecular pode ajudar?
Após anos de erradicação no Brasil, o sarampo voltou a apresentar surtos epidemiológicos, tornando o diagnóstico um importante aliado na detecção precoce da doença. O diagnóstico molecular preciso permite a detecção e quantificação do Sarampo e estudos epidemiológicos em populações de risco.
O kit Master Sarampo da Mobius (registro ANVISA n° 82020460001) utiliza a metodologia PCR em Tempo Real One Step/TaqMan®, disponibilizando o resultado em poucas horas. O método é bastante confiável, com 100% de especificidade, e todos os reagentes necessários fornecidos em um único kit. As coletas das amostras são feitas via soro e urina.