A tuberculose (TB) é a principal causa de morte por doenças infecciosas no mundo e a principal causa de morte entre pessoas vivendo com HIV, apesar de ser uma doença evitável para qual existe tratamento eficaz.
Em 2019 foram diagnosticados 73.864 novos casos de Tuberculose no Brasil, segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde,.
O risco de contrair tuberculose é até 27 vezes maior em pessoas com AIDS do que a população geral, devido à baixa imunidade. Em 2017 foram registrados dez milhões de novos casos da doença no mundo e 300 mil mortes apenas entre pessoas vivendo com HIV ou AIDS.
Para prevenir a TB ativa em portadores de HIV/AIDS é necessário o início imediato da Terapia Antirretroviral Combinada (TAQ), o diagnóstico preventivo da infecção latente por tuberculose e o tratamento precoce. Infecção latente é a condição em que o indivíduo possui a infecção sem apresentar qualquer sintoma clínico.
Com o diagnostico molecular é possível detectar a infecção mesmo em pacientes assintomáticos e realizar o tratamento preventivo de maneira personalizada. Isto é possível porque as novas técnicas de detecção permitem verificar inclusive se a bactéria é resistente ao tratamento.
Um estudo realizado com 3 mil pacientes de diferentes nacionalidades apresentou uma nova opção de tratamento para infecção latente por tuberculose com resultado efetivo em apenas 30 dias. O tratamento da infecção latente ou ativa pelo método tradicional pode levar de 6 a 9 meses.
O método molecular para detecção da tuberculose é mais rápido e preciso que os métodos tradicionais de diagnóstico e orienta a conduta médica para o tratamento correto e cura do paciente.
A análise molecular consiste em identificar o material genético da bactéria que causa a tuberculose, ou seja do Mycobacterium tuberculosis (figura 1). O reconhecimento molecular preciso deste patógeno é fundamental pois alguns bacilos são resistentes aos tratamentos antimicrobianos, neste caso é chamada de Micobactéria Multi Droga Resistente (MDR-TB).
Com o teste da Hain, baseado nas metodologias de PCR e DNA Strip, é possível detectar a resistência genética aos principais fármacos utilizados, que são a Isoniazida e a Rifampicina. Assim, é possível proporcionar ao paciente um tratamento assertivo rapidamente, além de prevenir a disseminação da doença e o desenvolvimento de mecanismo de resistência aos antimicrobianos por outras cepas.
A Tuberculose Extensivamente Resistente (XDR-TB) é definida como uma Micobactéria Multi Droga Resistente com resistência adicional à fluoroquinolonas e a outro medicamento utilizado no tratamento da TB.
O diagnóstico e tratamento da XDR-TB é ainda mais desafiador uma vez que as estas cepas deixam os pacientes com opção de tratamento ainda mais limitado.
A Hain possui soluções para o diagnóstico tanto da MDR-TB quanto da XDR-TB.
O diagnóstico pode ser realizado com amostra pulmonar do paciente, sendo esta de baciloscopia positiva ou negativa, ou ainda com amostras de cultura.