Apesar de o Brasil apresentar uma queda nos números gerais da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na população adulta em 2022, a incidência em crianças tem apresentado uma ascensão significativa em diversos estados, com destaque para o mês de fevereiro. Com o retorno do público infantil às escolas e a flexibilização do uso de máscaras que vem sendo adotada por alguns gestores estaduais, é fundamental manter os cuidados preventivos com a saúde dos pequenos, estando atento ao Programa Nacional de Imunização (PNI).
O boletim epidemiológico Infogripe, divulgado no início de março pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apresenta dados laboratoriais preliminares que mostram um possível aumento nos casos associados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Este quadro é mais presente na faixa etária 0-4 anos. Já em relação ao Sars-CoV-2 (Covid -19), foi constatada uma interrupção ne queda de casos em crianças de 5 a 11 anos.
Apesar do avanço no PNI, especialistas reforçam que grande parte das crianças ainda não completou o ciclo de vacinação contra a Covid-19. Desta forma, o risco de infecção é relativamente mais alto, mesmo que os casos na população adulta estejam diminuindo. Por isso, é fundamental que os pais e responsáveis fiquem atentos ao calendário de imunização de sua cidade e garanta a aplicação das doses necessárias.
Mesmo com as flexibilizações sanitárias que vêm sendo adotadas, os cuidados básicos ainda precisam ser mantidos. Entre eles, o uso de máscaras, principalmente em ambientes fechados como mercados, salas de aula e transporte público, por exemplo. Também é recomendado evitar permanecer muito tempo em locais com muitas pessoas e realizar frequentemente a higienização das mãos. Assim, é possível diminuir os riscos de contrair ou levar o vírus para os mais vulneráveis.
É importante ressaltar a necessidade de se investir em uma boa alimentação para as crianças, estimular a ingestão de água e a prática de exercícios físicos e buscar manter a qualidade de sono. Tudo isso vai contribuir para que elas fiquem mais protegidas.
Além da imunização contra a Covid-19, também é preciso manter a carteira de vacinação atualizada, reduzindo as chances de desenvolvimento de outras doenças.
As doenças causadas pelos patógenos respiratórios podem cursar um conjunto de sintomas comum e não específico, por essa razão é tão importante a utilização de um teste diagnóstico capaz de identificar o agente. A identificação precisa permite a intervenção clínica precoce e o melhor manejo terapêutico do paciente.
O Painel Respiratório 21 Patógenos da Mobius (Registro Anvisa n° 80502070034) realiza, com uma única amostra, a detecção qualitativa de ácido nucleico em amostras clínicas como auxílio para a avaliação de infecção do trato respiratório.
Já o KIT XGEN MASTER RSV (Registro Anvisa n° 80502070078) é um teste quantitativo que permite a detecção do Vírus Sincicial Respiratório (RSV) e diferenciação da nucleoproteína RSV-A/B, em amostras de escarro, swab nasal e swab de faringe.