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Alimentos contaminados estão entre as causas das doenças intestinais

As infecções do trato gastrointestinal são responsáveis pela alta taxa de mortalidade em crianças de países em desenvolvimento e são uma ameaça crescente a idosos de todos os países.  E uma das portas de entrada para as doenças intestinais são os alimentos contaminados. A pandemia da Covid-19 foi um agravante para o contexto da segurança alimentar no Brasil e no mundo, uma vez que o número de pessoas que convivem com a fome aumentou. De acordo com a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), que realizou o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil em 2021, menos da metade dos domicílios brasileiros, cerca de 45%, têm seus moradores em condição de segurança alimentar. Outro número que chama a atenção é que de 211,7 milhões de brasileiros, 116,8 milhões conviviam com algum grau de Insegurança Alimentar. Deste total, 43,4 milhões não tinham alimentos em quantidade suficiente e 19 milhões de brasileiros enfrentavam a fome. Tudo isso contribui para o aumento das doenças intestinais, uma vez que é mais difícil manter a qualidade da alimentação.

]Entre as infecções intestinais mais destacadas, está a por Escherichia coli. Trata-se de um grupo de bactérias Gram-negativas que residem, normalmente, no intestino de pessoas saudáveis. Porém, algumas cepas podem causar infecção nos tratos digestivo e urinário ou, em alguns casos, em outras partes do corpo.

Caso Harlee: um alerta para a má ingestão de alimentos crus

Em julho de 2021, Harlee, uma menina de 11 anos que mora em Utah (EUA), disse à mãe que não estava se sentindo bem e estava com fortes dores de estômago. A princípio, Errin, mãe da garota, pensou que poderia ser uma faringite estreptocócica, já que não era incomum Harlee sentir dor de estômago com estreptococos ou dor de garganta.

Com o passar do fim de semana, os sintomas de Harlee pioraram e ela não conseguia dormir de dor. Na segunda-feira, Errin levou a filha ao médico, onde ela recebeu antibióticos e foi mandada para casa. No entanto, logo ficou claro que a doença era muito mais séria quando seus sintomas pioravam. A família a levou a um segundo médico para mais exames e acabou indo para a sala de emergência. Os médicos diagnosticaram Harlee com uma infecção por Escherichia coli.

Enquanto Harlee estava no hospital, a mãe dela recebeu uma ligação do departamento de saúde local, que informou que a infecção fazia parte de um surto multiestadual ligado à mistura de bolo que deixou 16 pessoas doentes em 12 estados. Harlee fez um bolo uma semana antes de seus sintomas começarem, mas antes de colocar o bolo no forno, ela provou um pouco da massa crua.

Surtos de doenças relacionadas à farinha contaminada, um ingrediente na mistura de bolo, já aconteceram antes. Em 2016 e 2019, o departamento de saúde investigou surtos de Escherichia coli ligados à farinha que levaram mais de 80 pessoas a adoecer e 20 pessoas hospitalizadas.

Ingredientes crus, como farinha e ovos, em massa de bolo e massa podem conter germes nocivos que podem deixá-lo doente. As infecções por Escherichia coli podem ser graves, especialmente para crianças com maior probabilidade de desenvolver doenças graves.

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