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Infertilidade masculina e feminina: Causas pouco faladas

26/04/2019
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Ao investigar a infertilidade, geralmente se busca entender na mulher se há algum tipo de problema hormonal, se há endometriose ou ovários policísticos, enquanto nos homens geralmente é investigado se tem alguma alteração em relação aos espermatozoides.

Contudo, algumas Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), inclusive assintomáticas, podem levar a infertilidade masculina ou feminina se não tratadas devidamente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, ao não serem diagnosticadas e nem tratadas, de 10% a 40% das mulheres infectadas por clamídia ou gonorreia desenvolvem complicações graves como a doença inflamatória pélvica (DIP) e sequelas subsequentes, como gravidez ectópica ou até infertilidade. Já os homens podem desenvolver inflamação da uretra (uretrite) ou inflamação nos testículos (orquiepididimite) que impedem a passagem de espermatozoides, em decorrência dessas mesmas ISTs.

Conheça as principais ISTs que causam infertilidade e como descobrir o problema.

Clamídia

A infecção por Chlamydia trachomatis geralmente não apresenta sintomas clínicos. Porém, quando aparecem, podem ser confundidos facilmente com outras infecções. Por isso, muitas vezes o diagnóstico da clamídia é tardio, podendo levar a complicações como a infertilidade.

Tanto em homens quanto mulheres é importante observar:

  • Dor ou ardência ao urinar;
  • Aumento do número de micções;
  • Secreção fluida;
  • Nas mulheres ainda podem aparecer sangue nos intervalos do período menstrual e dor no baixo ventre.

O tratamento é feito com antibióticos específicos e deve ser feito junto com o parceiro para evitar reinfecção.

Gonorreia

A bactéria Neisseria gonorrheae infecta principalmente a uretra. Nas mulheres geralmente é assintomática e nos homens podem aparecer sinais mais aparentes, como:

  • Dor ou ardência ao urinar.
  • Saída de secreção purulenta através da uretra.

O tratamento antes era realizado com penicilina benzatina, mas o uso desregrado tornou a bactéria resistente e hoje são utilizados outros tipos de antibióticos para controle da doença. O tratamento é simples, barato e está disponível na rede pública de saúde.

O tratamento para ISTs precisa ser realizado com o antibiótico certo, na dosagem e momento correto, baseado nos padrões locais de resistência. Assim, é possível reduzir a contaminação e melhorar a saúde sexual e reprodutiva, segundo as novas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Contudo, se não houver tratamento, a infecção alcança o testículo masculino e o epidídimo, e nas mulheres pode chegar ao útero e ovários, causando então infertilidade em ambos.

Diagnóstico molecular

Uma das formas mais avançadas de se detectar uma IST é por meio do diagnóstico molecular, já disponível em laboratórios do Brasil, inclusive está no rol da ANS de cobertura dos planos de saúde.

O teste utiliza a técnica de PCR em tempo real, que detecta o ácido nucleico do patógeno causador da IST. Os benefícios desta técnica incluem a rapidez de resultado e a alta sensibilidade do teste. Isso é muito importante, devido a possibilidade de identificar a doença mesmo em casos assintomáticos.

O kit XGen Multiplex para detecção de ISTs possibilita através de uma única amostra, a identificação de 7 patógenos em um único teste, entre eles, Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrheae e outros agentes infecciosos.

Caso tenha dúvidas, converse com seu médico e solicite o diagnóstico molecular.

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