Mesmo com o avanço da campanha de imunização contra o SARS-CoV-2 no Brasil e no mundo, algumas pessoas seguem resistentes à vacina, por questões ideológicas ou por estarem surfando em ondas de fake news que são disparadas todos os dias. O que muitos não estão atentos é a um número de alerta: a chance de morrer por complicações da Covid-19 é 97 vezes maior em pessoas que não tomaram nenhuma dose do imunizante.
Essa probabilidade foi divulgada em fevereiro de 2022, após uma análise de dados feita pela Dra. Rochelle Walensky, que é diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Os números mostraram que 54% das pessoas internadas por Covid-19 acima dos 65 anos não estavam vacinadas.
O estudo de eficiência realizado pelo Instituto Butantan, chamado Projeto S, reforça a eficácia dos imunizantes. A análise feita na cidade de Serrana, no interior de São Paulo, mostrou que a vacinação causou uma queda de 80% no número de casos sintomáticos de Covid-19, de 86% nas internações e de 95% nas mortes. Mesmo com essa pesquisa mais direcionada à CoronaVac, desenvolvida pelo Butantan com a biofarmacêutica chinesa Sinovac, vale ressaltar que todas os imunizantes em aplicação no Brasil passaram por ensaios clínicos que confirmaram sua eficácia.
Mesmo com a redução nos números de caso em todo o país, é importante ressaltar que mesmo após ter recibo as doses da vacina, é possível se infectar com o coronavírus. Um das principais funções dos imunizantes é evitar o risco de agravamento de quadros da Covid-19, que podem resultar em óbito.
A imunização de todos é a principal arma para reverter o cenário da pandemia, que já dura mais de dois anos. No Brasil, crianças a partir dos cinco anos de idade já estão elegíveis a participar do Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19. É preciso esforço, dedicação e conscientização de todos para que possamos contar histórias com finais felizes.
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