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Apesar de fazerem parte da mesma família, os 8 tipos de herpesvírus humano podem agir de diferentes formas no organismo. Sobretudo, o contato com estes vírus pode ocorrer com qualquer pessoa antes dos 5 anos de idade.

“Por esse motivo a soroprevalência é alta. As infecções primárias dependem de cada tipo de vírus da família, podendo variar desde infecções subclínicas a infecções graves, como encefalites, meningites e linfomas”, explica Dra Meri Bordignon Nogueira, professora de virologia da UFPR e farmacêutica-bioquímica no laboratório de virologia do Hospital de Clínicas da UFPR.

Após o contágio, o vírus pode ficar em estado latente no organismo, ou seja, sem apresentar qualquer tipo de manifestação. Contudo, pode causar problemas graves em pacientes com o sistema imunológico debilitado.

“Os vírus da família Herperviridae apresentam a propriedade de permanecer latentes após causar a infecção primária, podendo ser reativados em pacientes imunossuprimidos ou imunocomprometidos, mediante exposição a luz UV, estresse e alterações hormonais. Por isso, eles são chamados de vírus oportunistas”, esclarece Dra Meri.

Diferenças entre eles

Apesar de serem da mesma família, os herpesvírus apresentam diferentes manifestações:

Vírus Herpes simplex tipo 1 (HSV1)

Transmissão: gotículas de saliva contaminadas ou contato direto com lesões ativas.
Infecção Primária: Herpes cutâneo, Herpes genital, Gengivoestomatite.
Reativação: Encefalite, ceratite, infecções viscerais.

 

Vírus Herpes simplex tipo 2 (HSV2)

Transmissão: via sexual quando paciente apresenta lesões ativas na genitália.
Infecção Primária: Herpes genital, Herpes cutâneo, Gengivoestomatite, Herpes neonatal.
Reativação: Meningoencefalite, esofagite, hepatite, pneumonite, necrose retiniana ou infecção disseminada.

 

Varicela-zóster (Herpesvírus humano tipo 3 HHV3)

Transmissão: contato direto com gotas ou aerossóis contaminados, ou secreções do trato respiratório.
Infecção Primária: Varicela.
Reativação: Herpes-zóster.

Vírus Epstein-Barr EBV (Herpesvírus humano 4 HHV-4)

Transmissão: por meio da saliva, de objetos contaminados (escova de dentes, louça) ou por transfusões sanguíneas.
Infecção Primária: Mononucleose infecciosa.
Reativação: Doenças linfoproliferativas.

Citomegalovírus CMV (Herpesvírus humano 5 HHV-5)

Transmissão: Saliva, urina ou outros fluidos corporais, por meio de relações sexuais, pelo do leite materno ou transplante de órgão.
Infecção Primária: Síndrome congênita, citomegalomononucleose.
Reativação: Infecções no trato digestivo, coriorretinite, mielite e encefalite.

Herpesvírus humano tipo 6 (HHV6)

Transmissão: saliva
Infecção Primária: Febre alta associada à roséola
Reativação: Pneumonia, hepatite, doença febril, até supressão da medula óssea, complicações neurológicas e rejeição do órgão

 

Herpesvírus humano tipo 7 (HHV7)

Transmissão: saliva
Infecção: Roséola do lactente


Herpesvírus humano tipo 8 (HHV8)

Transmissão: sexual ou oro-fecal.
Infecção: Sarcoma de Kaposi (KSHV), linfomas não Hodgkin relacionados com AIDS.

Como é realizado o diagnóstico do herpesvírus?

De fato, quando acontece a infecção primária pode ser realizado apenas um diagnóstico clínico da virose e medicação para alívio dos sintomas.

Nos casos de pacientes imunocomprometidos, por exemplo, aqueles com AIDS ou que passaram recentemente por um transplante de órgão, precisam ser monitorados para observar se o vírus não será reativado e causará infecções graves.

Nestes casos, são necessários exames laboratoriais mais específicos. “Os métodos moleculares são os mais indicados, devido a sua alta sensibilidade e especificidade, permitindo quantificar o número de cópias do DNA viral ou carga viral, o que pode ser altamente relevante no acompanhamento de pacientes submetidos a transplante de medula óssea, por exemplo”, completa Dra Meri.

Diagnóstico por PCR em Tempo Real da XGEN

A Mobius Life Science tem em seu portfólio testes de diagnóstico molecular para a detecção de 7 tipos do Herpesvírus humano. Primordialmente, todos utilizam a técnica por PCR em Tempo Real que permite que a amplificação e detecção ocorram simultaneamente. Então, o resultado é visualizado em tempo real, com capacidade ainda de gerar resultados quantitativos com maior precisão.

Além disso, esta importante característica ajuda o médico a monitorar a doença, decidir qual o melhor tratamento a fazer e acompanhar se os medicamentos estão fazendo o efeito desejado. A princípio é mais sensível, rápido e preciso quando comparado a outras metodologias.

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