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Vírus Sincicial Respiratório é um dos responsáveis por aumento nos casos de SRAGs

Os vírus Sincicial Respiratório A (RSV-A) e vírus Sincicial Respiratório B (RSV-B) são os principais causadores de infecções no trato inferior respiratório, geralmente no inverno, quando há constantes mudanças de temperatura e prevalência do tempo seco. Nesta época, também é comum confundir os quadros apresentados pelos pacientes. Os sintomas clínicos de infecções pelo Vírus Influenza e pelo RSV, por exemplo, são muito parecidos. Desta forma, é fundamental contar com soluções que realizem a diferenciação entre os patógenos de maneira rápida e precisa.

De acordo com dados do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), até o início de agosto de 2022, foram notificados 209.575 casos de e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Destes, 9,1% são de infecções pelo vírus sincicial respiratório. Elas ficam atrás apenas das infecções pelo SARS-CoV-2 (COVID-19).

Os RSVs apresentam mais riscos às crianças nos primeiros anos de vida (causando bronquiolite e pneumonia), e aos imunocomprometidos e idosos. O diagnóstico é, em geral, clínico, caracterizado pela ocorrência de primeiro episódio de sibilância (conhecido popularmente como chiado no peito). Porém, é fundamental ficar atento (a) ao surgimento de outros sinais.

Principais sintomas

Dificuldade para respirar
Secreção nasal/coriza
Espirros
Chiado no peito
Dores na cabeça e garganta
Perda de apetite
Cansaço

Transmissão

Geralmente, a transmissão acontece através do contato com gotículas de ar, bem como com as secreções de pessoas que estão infectadas.

Vale lembrar que o contato com superfícies que tenham a presença do vírus também pode ocasionar uma infecção.

Tratamento

Na maior parte dos casos, o tratamento não requer o uso de medicamentos, apenas a aplicação de medidas de controle. Entre elas, beber bastante água, manter uma alimentação saudável (rica em frutas e legumes), além da aplicação de soro fisiológico nas narinas. É importante ressaltar que os sintomas do RSV podem evoluir para taquipneia e dificuldade ventilatória.

Como prevenir o RSV?

As medidas de higiene são as principais vias para prevenir a infecção pelo vírus sincicial respiratório. Entre elas, estão lavar as mãos corretamente e continuar passando álcool gel. Durante o inverno, também é fundamental evitar permanecer em ambientes fechados e aglomerados.

Com as crianças, é preciso redobrar os cuidados. Como o vírus pode causar bronquiolite, sobretudo em bebês, deve-se evitar exposição à fumaça, principalmente de cigarros, realizar a amamentação corretamente para fortalecer a imunidade, evitar o contato dos pequenos com pessoas que apresentem sintomas gripais.

Solução da Mobius: a importância do diagnóstico molecular

Devido a semelhança com outros tipos de infecção, a identificação do quadro em conjunto com o genótipo é um fator importante para determinar a gravidade da doença. Tendo em vista a alta carga viral, nos primeiros cinco dias após a infecção, a detecção por métodos moleculares é a mais eficaz no diagnóstico rápido dessas doenças. Neste teste, os RNA virais podem ser detectados com alta especificidade e sensibilidade, diminuindo assim o risco de resultados falso-positivos ou falso-negativos.

O KIT XGEN MASTER RSV é um teste quantitativo que permite a detecção do Vírus Sincicial Respiratório (RSV) e diferenciação da nucleoproteína RSV-A/B, em amostras de escarro, swab nasal e swab de faringe. A PCR em Tempo Real (qPCR) é uma variação da técnica de PCR (Polymerase Chain Reaction), em que o resultado é visualizado ao mesmo tempo em que ocorre a amplificação da sequência de interesse do DNA, com a capacidade quantificar os patógenos detectados com maior precisão.

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